segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Carreteiro com tempero da fronteira



No lado de fora do bolicho a atração era o carreteiro. Aliás, legítimo carreteiro da fronteira. Nascido em Santana do Livramento, o veterinário Carlos Bayard (à esquerda na foto), 38 anos, cozinhava cinco quilos de arroz em duas panelas, que segundo o cálculo, dava para 50 pessoas se deliciarem. - Como eu morava no campo e não tinha o que fazer, aprendi a cozinhar - brinca o mestre-cuca. O carreteiro era servido em pratos individuais, salpicado com salsinha e ovo cozido cortado em pedacinhos. E foi aquele alvoroço, tanto que teve gente repetindo. - Fizemos o carreteiro especialmente para o Sarau Gaudério, mas se o pessoal gostar a gente repete mais vezes - avisa o veterinário e ajudante de mestre-cuca, Ricardo Gazola, 44.

Carlos Bayard (à esquerda) e Ricardo Gazola Foto(s): Roni Rigon/Pioneiro

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